segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Feliz Dia do Numismata

Como todo ano, desejamos aos amigos numismatas, parceiros e admiradores da arte da Numismática, notafilia e medalhística um feliz Dia do Numismata!!!



*Joseph Pellerin, um dos maiores numismatas do mundo.

 
*Julius Meili e Kurt Prober, pioneiros na numismática brasileira

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Estado Islâmico (EI) Terá Moeda própria

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) anunciou nesta quinta-feira (13) que vai cunhar sua própria moeda para ser usada no território sob seu controle na Síria e no Iraque.

"Se Deus quiser, serão fabricadas diferentes moedas em ouro, prata e cobre", afirmou o EI, em um comunicado divulgado nos fóruns jihadistas.


A organização explica que seu objetivo é substituir "o sistema monetário tirânico imposto aos muçulmanos e que levou a sua opressão".

O Estado Islâmico disse ainda que quer libertar os muçulmanos do "mercantilismo e da opressão econômica satânica".

Nas fotos publicadas pelos jihadistas, em um dos lados de uma dessas moedas, vê-se as inscrições "Estado Islâmico" e "o califado", assim como seu valor e seu peso.



A nova divisa terá sete moedas: duas de ouro, três de prata e duas de cobre.

Os militantes disseram que outro comunicado vai explicar onde a nova moeda poderá ser encontrada e como será a sua taxa cambial.

Segundo especialistas, o Estado Islâmico é a organização terrorista mais rica do mundo, que se financia por meio de contrabando de petróleo e produtos derivados, pagamentos de resgates, cobrança de impostos nas regiões que domina e venda de armamentos roubados.

Ilustração de uma das moedas apresentadas pelo Estado Islâmico (Foto: Reprodução/Twitter/Zaid Benjamin)

O grupo extremista controla imensas áreas do território da Síria e do Iraque, onde busca estabelecer um califado – um Estado islâmico liderado por um líder religioso conhecido como califa.

Também aparecem símbolos como a mesquita Al-Aqsa de Jerusalém em diferentes moedas, entre outras típicas figuras do Oriente Médio.

Fontes: http://g1.globo.com/
             http://www.correiobraziliense.com.br/


domingo, 14 de setembro de 2014

Moeda Avaliada em R$ 3,6 Milhões é Encontrada na Inglaterra

O britânico John Stoner, 42 anos, caçador de relíquias, desenterrou numa fazenda de Nottinghamshire, na Inglaterra, uma moeda de prata do século XVII.  A peça extremamente rara foi cunhada pela Nova Inglaterra em 1652. Especialistas afirmam que a peça pode ser leiloada pelo equivalente a R$3,6 milhões. John Stoner deverá doar metade do dinheiro obtido com a venda da moeda ao dono da propriedade. 


Fontes: AFNB boletim virtual, globonews e daillymail.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Vinte Anos do Plano Real


O real entrou em circulação há exatos 20 anos, deixando para trás uma inflação de três dígitos e o consequente troca-troca de moedas. Com a estabilização da economia, alcançada por meio de um conjunto de mudanças que recebeu o nome de Plano Real, o brasileiro experimentou por um tempo a sensação de ver seu dinheiro valendo mais.

“Era muita inflação, e eram muitos zeros. Não haveria caixa registradora que conseguisse registrar tantas casas decimais se o real não tivesse sido criado”, disse Davi Simão Silber, professor de economia da Universidade de São Paulo (USP). Antes do real, os preços disparavam de um dia para o outro e a variação média chegava a 100% em um mês.



Apenas no primeiro semestre daquele ano, a inflação totalizou 757%, média de 43% ao mês de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Nos seis meses seguintes, o índice desabou para 18,6%, média de 2,9% ao mês.

Em vez de cortes de zeros na troca de moedas, o caminho para domar a inflação passou pela Unidade Real de Valor (URV).

Cada real equivalia a uma URV, que, por sua vez, valia 2.750 cruzeiros reais, moeda em vigor até o dia anterior.

Definida como uma quase-moeda, a URV funcionava como uma unidade de troca, que alinhava os preços seguidos de vários zeros em cruzeiros reais a uma média de índices de inflação da época.


Em vigor por quatro meses, de março a junho de 1994, a URV, na prática, promoveu a dolarização da economia sem, de fato, abrir mão da moeda nacional.

Como cada URV valia um dólar, o real iniciou sua trajetória também cotado a um dólar.

O mecanismo uniformizou todos os reajustes de preços, de câmbio e dos salários de maneira desvinculada da moeda vigente, o cruzeiro real, sem a necessidade de congelamentos e de tabelamentos, como nos planos econômicos anteriores.

UM POUCO DA TRAJETÓRIA DO REAL

Passados 20 anos desde que entrou em circulação, o real se desvalorizou, as notas e moedas ganharam novos modelos e tamanhos, a cédula de R$ 1 deixou de ser produzida e a moeda original de R$ 1 já completou 10 anos de aposentadoria.
Mas, nas carteiras dos brasileiros, ainda convivem os diferentes modelos de notas e moedas: de todos os lançados desde 1994, a moeda de R$ 1 em aço inoxidável é a única que não tem mais valor como meio circulante. Desde o final de 2003, ela deixou de ser reconhecida como dinheiro legal, devido ao alto índice de falsificações.

“Quem tem ainda só pode trocar nos locais autorizados. Apenas a segunda moeda de R$ 1 vale para fins de transação”, explica o Banco Central do Brasil. A relação de agências do Banco do Brasil que fazem a troca está disponível no site do BC.

Para os colecionadores, entretanto, a moeda de R$ 1 original aumentou de valor e é oferecida a R$ 10 nos sites de comércio eletrônico e lojas de moedas antigas.

Moedas real (Foto: G1)
A MOEDA QUE O ÍMÃ NÃO ATRAI
 
A primeira vez que os brasileiros viram uma nota de real nas mãos foi em 1º de julho de 1994, substituindo o antigo cruzeiro real. De uma só tacada, foram colocadas em circulação cerca de 800 milhões de cédulas e 2 bilhões de moedas.

Apenas quatro anos depois, em 1998, a nova família de moedas do real começou a circular, com novos desenhos, cores e material de fabricação. As moedas passaram a trazer estampadas efígies (representações) de figuras históricas, exceto a de R$ 1 (prateada no disco interno e com anel dourado), que traz o símbolo da República e grafismo em referência às cerâmicas indígenas de origem marajoara.

Em 2001, entretanto, o Banco Central decidiu substituir o material dos metais das moedas de R$ 0,50 e de R$ 1, justificando a alta do preço dos insumos originais. A solução encontrada foi substituir o cuproníquel e a alpaca, respectivamente, pelo aço inoxidável e pelo aço revestido de bronze. As moedas ficaram um pouco mais leves e tiveram uma pequena alteração de brilho e tonalidade.

O principal impacto da mudança, talvez, foi ter de explicar que há moedas de R$ 0,50 e de R$ 1, fabricadas entre 1998 e 2001, que não são atraídas pelo ímã, por terem cuproníquel.
Segundo a Casa da Moeda, somente em 2013 foram produzidas 2,2 bilhões de moedas. Desde 2004, no entanto, a de R$ 0,01 não é mais fabricada.

FIM DAS CÉDULAS DE R$ 1 E DA CÉDULA DE PLÁSTICO

As notas demoraram mais tempo para começarem a ser substituídas. A segunda família de cédulas do real começou a circular no país em 2010, sendo que as novas notas de R$ 5 e R$ 2 só chegaram no ano passado. E, dessa vez, sem a “caçula” de R$ 1. Segundo o BC, é melhor emitir moedas de R$ 1 em vez de notas, porque as primeiras duram mais e têm boa relação custo-benefício.

Notas de real (Foto: G1)
Mesmo não sendo mais fabricada, a nota de R$ 1 continua valendo – e está se tornando artigo cada vez mais raro na praça. Segundo o Banco Central, ainda estão em circulação no país cerca de 150 milhões de cédulas de R$ 1. O volume, por exemplo, ainda é maior do que as cerca de 105 milhões de notas de R$ 100 da primeira família do real.

A tendência é que a substituição das notas da primeira família do real ocorra gradualmente, à medida que elas forem retiradas em decorrência de seu desgaste natural. As notas do modelo antigo, no entanto, seguem válidas.

Atualmente, a vida útil das cédulas de R$ 2 e de R$ 5 – as mais utilizadas – é de 14 meses. Segundo o BC, a produção de mil notas da segunda família custa a partir de R$ 175. Em 2013, a Casa da Moeda produziu 3,1 bilhões de cédulas e 2,3 bilhões de moedas para o Banco Central. Para 2014, ainda não há contrato fechado com o Banco Central.

"Inicialmente, a previsão do BC para 2014 era de 3,5 bilhões de cédulas e 1,7 bilhão de moedas. Mas, por conta de um contingenciamento de recursos, o BC reduziu drasticamente o valor disponível a ser gasto com a fabricação de dinheiro", informa a Casa da Moeda.

A nota com maior quantidade de cédulas em poder da população ou da rede bancária, segundo o BC, é a nova de R$ 50, com 1,3 bilhão de exemplares. Em segundo lugar em termos de volume está a nota de R$ 2 da primeira família, com 700 milhões. Já as moedas em maior quantidade no mercado são as de R$ 0,05 e R$ 0,10 da segunda família. 

Ao longo dos anos, o real já teve até nota de plástico. Em 2000, foi lançada uma cédula comemorativa de R$ 10, com a efígie de Pedro Álvares Cabral, feita de polímero e tecnologia importada da Austrália. O modelo, no entanto, não se mostrou durável como esperado e praticamente desapareceu das carteiras. De acordo com os dados do BC, elas representam hoje menos de 4 milhões do total de 640 milhões de notas de R$ 10 em circulação no país.


COLEÇÃO

No mercado de colecionadores, quanto mais rara e em melhor estado de conservação estiver uma cédula ou moeda, mais ela vale. Como o real ainda está em circulação, os estudiosos esclarecem que a moeda ou nota que temos no bolso, usada e com marcas de circulação, dificilmente valerá mais do que seu valor facial.

O colecionador e vendedor Claudio Amato (Foto: Gabriela Gasparin/G1)
“Elas precisam estar novinhas, em perfeito estado de conservação”, explica o colecionador e comerciante de cédulas e moedas Claudio Amato, de 60 anos. Ele reúne peças desde os 9.

Especialistas ressaltam que, no caso do real, a estabilidade da moeda atrai colecionadores, que se identificam com notas manuseadas há muito tempo.

“Um menino hoje de 20 anos se lembra da moeda de quando era pequeno e pode obtê-la a um custo relativamente baixo. Vai encontrar moedas de real, algumas, que têm 20 anos e estão circulando. Uma moeda de R$ 0,25 pode ser incluída na minha coleção. É só guardar”, diz Hilton Lúcio, estudioso e assessor de comunicação da Sociedade Numismática Brasileira (SNB).

A nota mais “valiosa” de real citada pelos especialistas em numismática (ciência que estuda moedas e cédulas) é a de R$ 100 que tenha sido emitida em 1994 e assinada pelo então ministro da Fazenda Rubens Ricúpero e pelo presidente do Banco Central da época, Pedro Malan. O valor médio avaliado de uma dessas, em perfeito estado, sem nunca ter entrado em circulação, é de R$ 3,3 mil. Isso porque foram emitidas apenas 300 mil unidades (três séries de 100 mil).
Por conta da exclusividade e por nunca terem entrado em circulação, algumas cédulas de R$ 5 raras, por exemplo, são avaliadas em R$ 1,7 mil. Há ainda notas de R$ 50 avaliadas em R$ 2,9 mil.

Cédulas com defeito tem valor superior ao facial (Foto: Gabriela Gasparin/G1)

ERROS QUE VALEM DINHEIRO

Detalhes além do estado de conservação agregam valor às cédulas. Exemplos citados por Amato são a sequência de letras e números que há em cada nota (que indica a ordem e onde ela foi impressa), especificações ou edições comemorativas emitidas pelo Banco Central. Por exemplo, as primeiras notas da primeira família de real não vieram com a frase “Deus seja louvado” impressa.

Em um mercado paralelo, há ainda as cédulas que foram emitidas com defeito de corte, impressão ou numeração (notas com a impressão ao contrário, sem a impressão dos desenhos e números ou cortadas fora do lugar). Uma cédula de R$ 10 com defeito de corte e numeração pode ser comercializada no mercado de colecionadores por R$ 250.

Nota de R$ 10 de plástico custa R$ 250 (Foto: Gabriela Gasparin/G1)
Entre as moedas, além das que saíram de circulação e das comemorativas (veja aqui a relação), as raras e as com defeito de fabricação também costumam valer mais que seu valor de face.

Em 2012, por exemplo, o BC anunciou um recall de um lote de moedas que tinham dois valores – R$ 0,50 num lado e R$ 0,05 no outro – após uma unidade com este defeito ter sido recebida como troco na cidade do Rio de Janeiro. Na ocasião, a Casa da Moeda estimou em cerca de 40 mil moedas com o defeito em circulação. Nesse caso, elas podem chegar a custar R$ 350 cada uma, mas, segundo Amato, unidades já foram vendidas por R$ 1,2 mil.

Fontes: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2014/07/unica-fora-de-circulacao-moeda-                original-de-r-1-e-negociada-r-10.html
              http://exame.abril.com.br/economia/noticias/plano-real-que-acabou-com-hiperinflacao-                       completa-20-anos

terça-feira, 18 de março de 2014

Primeiro Aniversário da AVBN - A 1ª Associação Virtual do Mundo




Hoje, dia 18 estamos completando um ano de atividades no meio virtual como a 1ª Associação Numismática virtual do mundo. De um sonho de alguns amigos numismatas nasceu um empreendimento que venceu em pouco tempo as fronteiras do reconhecimento internacional e ainda tendo muito que mostrar, segue em largos passos a uma consolidação de status permanente no meio do universo das coleções e estudos numismáticos.

Parabéns à AVBN do Gazeta Numismática, (o qual sou sócio-fundador - registro nº 008) e que sejam muitíssimos anos, passando de novidade a tradição no meio numismático!!!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Botija Americana de Ouro - US$ 10 milhões!!!

Um casal de americanos encontrou uma fortuna por acaso, enquanto passeava com o cachorro em sua propriedade na região de Gold Country, no norte da Califórnia. Eles se depararam com US$ 10 milhões (o equivalente a R$ 23,4 milhões) em moedas de ouro raras e em perfeito estado enterradas na sombra de uma velha árvore.

Quase todas as 1.427 moedas, que datam de 1847 a 1894, estão exatamente como saíram da fábrica, disse David Hall, co-fundador do Serviço de Classificação de Moeda Profissional de Santa Ana, que recentemente as autenticou. Apesar de o valor impresso nas moedas somar cerca de US$ 27 mil, algumas delas são tão raras que especialistas em moedas dizem que elas podem alcançar quase US$ 1 milhão cada uma.

"Eu não gosto de dizer que algo só acontece uma vez na vida, mas você nunca tem uma oportunidade de lidar com esse tipo de material, um tesouro como esse", disse o especialista em moedas Don Kagin, que está representando o casal. "É como se eles tivessem encontrado um pote de ouro no final do arco-íris."

*Pote de ferro com as peças de US$ 20 de ouro - achado incrível.

Kagin, cuja família está no negócio de moedas raras há 81 anos, disse pouco sobre o casal: apenas que eles são marido e mulher, são de meia idade e vivem há muitos anos na propriedade rural onde as moedas foram encontradas. Eles não têm ideia de quem as colocou lá, segundo Kagin.

Eles preferiram ficar anônimos, segundo o especialista, em parte para evitar uma corrida do ouro em sua propriedade por prospectores modernos, munidos com detectores de metal.
Eles também não querem ser tratados de maneira diferente, disse David McCarthy, chefe de numismática da empresa Kagin's Inc. "A preocupação deles é que isso mudasse a forma como todos olhariam para eles, e eles são muito felizes com o estilo de vida que têm hoje", diz.

Eles planejam colocar a maioria das moedas à venda através do site Amazon, ficando com apenas algumas de lembrança. O casal vai usar o dinheiro para pagar contas e fazer doações anônimas para serviços de caridade locais, de acordo com Kagin.

Antes de fazer as vendas, eles estão emprestando algumas à Associação Americana de Numismática para o evento National Money Show, que abre nesta quinta-feira em Atlanta.

O que faz de seu achado particularmente valioso, segundo McCarthy, é que quase todas as moedas estão em estado quase perfeito. Isso significa que quem quer que tenha guardado as moedas o fez assim que elas foram colocadas em circulação.

O dinheiro em papel era ilegal na Califórnia até os anos 1870, por isso é extremamente raro encontrar qualquer moeda de antes desse período com tanta qualidade.

As moedas, de valores de US$ 5, US$ 10 e US$ 20 foram armazenadas em ordem mais ou menos cronológica, segundo McCarthy, com as moedas da década de 1850, por exemplo, sendo colocadas em um recipiente até enchê-lo e depois passando para um novo recipiente. Isso indica que alguém estava depositando as moedas no local como se fosse um banco pessoal. Por causa da datação e do método, é improvável que elas tenham sido coletadas de uma só vez em um roubo, por exemplo.



Apesar de a maioria das moedas terem sido cunhadas em São Francisco, uma de US$ 5 veio da Geórgia.

Kagin e McCarthy também não deram muitas informações sobre a propriedade onde o tesouro foi encontrado. Disseram apenas que a descoberta foi feita em um local por onde os proprietários andaram durante anos. No dia em que as moedas foram encontradas, a mulher havia se inclinado para examinar uma lata enferrujada que a erosão tinha exposto no chão.

O casal apelidou o local de "Saddle Ridge" e Kagin está chamando a descoberta de "Saddle Ridge Hoard" (o tesouro escondido de Saddle Ridge). Ele acredita que essa pode ser a maior descoberta desse tipo na história dos Estados Unidos.

Fonte: AssociaçãoVirtual Brasileira de Numismática - AVBN

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mais comemorativas para a Olimpíada de 2016

O conselho monetário Nacional aprovou na quinta feira, dia 30 de janeiro a cunhagem de uma série de moedas comemorativas aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 no Rio de janeiro. A novidade é a inclusão de 16 moedas de circulação normal, mais 16 de prata e 4 de ouro, totalizando 36 moedas - a primeira manifestação numismática de cunho mais complexo já executado pela Casa da moeda. Todas terão suporte técnico do Comitê olímpico e Paralímpico dos jogos do Rio, 2016.

16 novos modelos de moedas irão circular nos próximos anos (Divulgação)
Moeda 1 real 1_Olimpíadas
*Peças destinadas à circulação normal

As moedas comemorativas dos jogos olímpicos 2016 serão divididas em 4 lançamentos previstos para Agosto de 2014, Fevereiro de 2015, Agosto de 2015 e Fevereiro de 2016.

Moeda de prata 1_Olimpíadas
Moeda de prata 2_Olimpíadas
*Moedas de prata, valor facial de R$ 5,00

Moeda de ouro_Olimpíadas
*Moedas de Ouro, valor facial R$ 10,00

Em cada lançamento serão emitidas 4 moedas de circulação normal (R$ 1,00), 4 moedas de prata (R$ 5,00) e uma de ouro (R$ 10,00).

Fonte: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/consumo/noticia/3172077/moeda-tera-edicao-especial-homenagem-olimpiada-2016

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Peça da Coroação Bate Recorde de Preço

MOEDA QUE PERTENCEU AO LENDÁRIO NUMISMATA BRASILEIRO AUGUSTO DE SOUZA LOBO ATINGIU A CIFRA DE US$ 499,375.00 - MAIS DE UM MILHÃO DE REAIS

Peça da Coroação é leiloada em Nova Iorque por cerca de R$ 1.200.000; a peça foi leiloada pela Heritage Auctions, empresa americana de leilões, localizada em Nova Iorque, Estados Unidos. 

Pertencia a coleção do lendário numismata brasileiro Augusto Souza Lobo. Na década de 40 fazia parte da coleção do Magnata Guilherme Guinle e foi adquirida pelo Dr. Monteiro em 1986. Em seu livro, ele cita a peça como "a flor encantadora no jardim das artes numismáticas brasileiras".


A Peça da Coroação foi a primeira moeda do Brasil independente. Quando da coroação de D. Pedro I, em 1º de dezembro de 1822, foram cunhadas moedas destinadas ao óbulo que tradicionalmente os reis portugueses davam à Igreja no dia de sua coroação. Cunhada em ouro, no valor de 6400 Réis, é considerada atualmente a moeda mais rara da numismática brasileira, com aproximadamente 16 exemplares conhecidos. Pelo seu valor histórico, é hoje a moeda mais preciosa da numária brasileira. 

O Museu de Valores do Banco Central do Brasil possui dois exemplares da Peça da Coroação, uma delas exposta na sede do Museu, em Brasília. Outro exemplar está exposto no Museu Histórico Nacional e mais um no Centro Cultural do Banco do Brasil, ambos no Rio de Janeiro.



*Peça da Coroação - Imagem Ampliada

Para festejar sua coroação, no ano de 1822, o imperador brasileiro D. Pedro I autorizou a cunhagem da moeda, assinada pelo gravador Zeferino Ferrez e fabricada pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro. Todavia, o imperador suspendeu a cunhagem, pois detestou o projeto da moeda: a efígie, com o busto nu e com coroa de louros na cabeça, à moda dos imperadores romanos; a omissão das legendas CONSTITUCIONALIS (constitucional) e do complemento ET PERPETUUS BRASILIAE DEFENSOR (e perpétuo defensor do Brasil), o que poderia pressupor um desejo de poder absolutista. Além de que D. Pedro I preferia sua imagem nas moedas com uniforme militar e com o peito com medalhas. Por esses erros de projeto, os únicos sessenta e quatro exemplares fabricados foram tirados de circulação.

Fonte: Associação Brasileira Virtual de Numismática - AVBN

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Letônia Adota o Euro

Desde ontem, dia 01, a Letônia celebrou o Ano Novo tornando-se o 18º membro da zona do euro. A moeda comum foi adotada pelo país do Báltico depois da meia-noite (do horário local), enquanto os fogos de artifício explodiam no céu da capital.

O primeiro-ministro interino, Valdis Dombrovskis, sacou a primeira nota de euro de um caixa automático em uma cerimônia em Riga depois que uma TV local exibiu imagens de saudações de líderes europeus ao país.


* Primeiro-ministro com nota de 10 euros: gesto simbólico para marcar passo histórico

"É uma grande oportunidade para o desenvolvimento econômico da Letônia tornar-se membro da segunda principal moeda do mundo", disse o premiê. Depois de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e à União Europeia (UE), em 2004, a entrada da Letônia na zona do euro foi vista como um passo natural e aprofundou a integração que o país e seus vizinhos do Báltico buscavam desde que saíram da União Soviética no início da década de 1990.


"Aderir ao euro marca a conclusão da jornada de volta da Letônia ao coração político e econômico do nosso continente, e isso é algo para todos nós celebrarmos", disse Olli Rehn, comissário da UE encarregado de assuntos econômicos e monetários.

Adoção do euro pela Letónia
* Moeda de 1 Euro da Letônia

Mas muitos letões estão céticos sobre o euro. Pesquisas de opinião mostram que cerca de metade deles se opõe à troca de moeda, embora o suporte à medida tenha de alguma forma aumentado neste ano. Alguns estão relutantes em desistir da própria moeda, o lat, visto como um símbolo de independência.

Também há preocupações sobre as turbulências financeiras da zona do euro nos últimos anos e um ressentimento em relação às medidas de austeridade impostas pelo governo para cumprir os rígidos critérios do bloco.

Também no Báltico, a Estônia aderiu ao euro em 2011 e a Lituânia pretende fazê-lo em 2015. Isso completaria os esforços dos países da região para se unir economicamente, politicamente e militarmente ao Ocidente e desvencilhar-se da influência da Rússia.

Fonte: Associated Press
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